Mas nesse post, falarei sobre um suplemento específico, citado por muitos como milagroso e por outros como apenas mais um na prateleira - a creatina - e, ainda falar um pouco sobre seu custo-benefício, tratando desde a fisiologia que essa substância tem no seu organismo, até sobre sua ação sobre o ganho de força e performance nas academias.
Antes de mais nada a creatina é um substância produzida pelo próprio organismo animais, isto mesmo, é uma substância endógena, formada por 3 aminoácidos: glicina, arginina e metionina; portanto, esta presente em carnes e peixes, logo o seu consumo pela população já ocorre de maneira satisfeita, entretanto entre os praticantes de musculação, a quantidade mínima por dia de carne ultrapassa 1 kg de carne ! Assim, o consumo se faz necessário em alguns casos.
A creatina é produzida pelo fígado em sua maior parte, adquirindo a corrente sanguínea, até chegar a musculatura, onde adquire o importante papel de produção de energia.
Basicamente, a função do músculo é deslizar os filamentos de miosina sobre o de actina, é isso requer energia (tanto na contração como no relaxamento), exigindo suporte energético em forma e ATP através do processo de respiração celular aeróbica, no entanto, essa moléculas se esgotam rapidamente sobre intensa atividade física, uma vez que o oxigênio atribuído por você durante a respiração passa a não suprir as reais necessidades do seu músculo durante o movimento, deslocando todo o sistema produtor de energia para o processo anaeróbico ( quando não há adequada demanda de oxigênio ), convertendo a molécula de glicose ( que é básica na produção de energia pela célula ) em ácido láctico, e essa substância não é nada interessante para o sua musculatura, uma vez que provoca a sensação de queimação, promovendo fadiga e reduzindo a performance !
Em relação ao efeito que a creatina produz no seu organismo, ela atua sobre a a forma de fosfocreatina, isto é, ele quando o ATP se esgota, a fosfocreatina cede seu fosfato para o ADP que retorna a ser ATP, isto é, com energia ( ou seja, a creatina prolonga a disponibilidade de energia e reduz a fadiga, porque torna a necessidade da musculatura em produzir ácido láctico menor ) é claro que no cessar da atividade, as moléculas se reintegram e essa ácido retorna a ser uma molécula de glicose, cessando também a fadiga, além disso, fazendo um ressalve, tudo ocorre de maneira tão dinâmica que o processo de aerobiose (aquele relacionado aos ATPs) e anaerobiose ( ácido láctico) ocorre de maneira tão dinâmica que os dois processos ocorrem ao mesmo tempo e existem até fibras musculares, onde esses processos ocorrem de modo mais predominante, as chamada fibras vermelhas e branca, mas acredito que esse seja tema para um outro post !
Mas a creatina não reduz apenas a fadiga, ele promove também um aumento de força, relembrando que há maior suporte energético ! e também provoca o acúmulo de água nas fibras musculares, devido a condições osmóticas, assim provoca um aumento do tamanho muscular, e consequentemente, satisfazendo muitos biótipos como os mais magros ( ectomorfos) e também mesomorfos, que explicarem em outro post também !
Claro, você já percebeu que a creatina é tudo de bom...Mas será que realmente vale a pena ? Não será prejudicial a saúde ?
Se seu objetivo for o ganho de massa muscular, pode ser dito que a Creatina vale a pena, no entanto recomenda-se uma dosagem diária de 3 g ao dia, não havendo muitas contraindicações, apenas em problemas renais, pois o produto da degradação de fosfocreatina - a creatinina é eliminada pelos rins.
Não existe um horário definido para tomar creatina, pois ela póssui um efeito acumulativo, mas se costuma tomar antes do treino e, desse modo, concluo que no ganho de massa, força e desempenho a creatina é primordial na sua rotina !
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